ÚNICO E UNOS – CAMINHOS QUE SE CRUZAM – UFRGS UNICOS E UNOS - SANTA RITA DE CASSIA ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL SANTA RITA DE CASSIA
PROJETO: CARTOGRAFIA DO BAIRRO
PROFESSORA RESPONSÁVEL: JOCILDA ESPINDOLA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO ARTÍSTICA PÚBLICO ALVO: ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL Subprojeto do ProjetoÚNICO E UNOS – CAMINHOS QUE SE CRUZAM – UFRGS PROFESSORA ORIENTADORA: MARIA CRISTINA V. BIAZUS
JUSTIFICATIVA PROFESSORA ORIENTADORA: MARIA CRISTINA V. BIAZUS
JUSTIFICATIVA
Trabalho a sete anos na E.E.E.F. Santa Rita de Cássia e tenho atualmente sete turmas. A saber: três quintas séries; duas sextas séries; uma sétima série e uma oitava série.
A escola está inserida no bairro Santa Teresa, divisa com a vila Cruzeiro. A maioria dos alunos reside nesta vila e, neste lugar existe um mínimo de infra-estrutura. A violência é uma constante e o narcotráfico comanda este lugar.
Pensando em educação e, em nosso caso, tendo a Arte como nosso foco principal, nosso grupo de trabalho na disciplina do Laboratório de Informática e Ensino das Artes Visuais – UFRGS formado pelas alunas Jocilda Espindola; Regina Miranda, a Vivian Andreta e Maria Salete Melo Martins acataram o trabalho de Cartografias Conceituais proposto pela professora.
Como arte educadora dessa escola, conheço um pouco do contexto vivenciado por meus alunos, através de depoimentos e dos seus trabalhos realizados em sala de aula. Achei ótima a idéia de desconstrução da imagem negativa do lugar onde moram, através das fotos que irão tirar e manipular no laboratório de informática. Espero que com esta visualização crie em meus alunos uma perspectiva de realização, que seja o primeiro passo para a concretização de seus sonhos e desejos. Muitas vezes me sinto impotente diante da realidade ali presente, quando perdemos nossos alunos para as drogas, com a morte dos mesmos ao se envolverem com o narcotráfico ou com o abandono destes da escola, indo viver com e para as drogas. Muitos de nossos alunos desaparecem e depois são encontrados na FASE (Fundação de Assistência Sócio Educativa), por outras colegas, professoras, que dão aula nesta instituição. Com a dura realidade ali presente, que às vezes o elementar, como a família, não existe. Temos casos de irmãos criando os menores. A escola para estes é a única chance. Mas que escola estamos apresentando a estes alunos? Está tão longe da realidade vivida pela sociedade e, exigida por esta quando nossos alunos saem para o mercado de trabalho. Estamos fazendo tudo que está ao nosso alcance, mas acho tão pouco. A sala de informática que nos pareceu um sonho que estava se realizando, parou. Pois vieram dez computadores, dois estavam com problemas, que ainda não foram resolvidos, e para colocar em torno de trinta alunos nesta sala, são necessários monitores qualificados e mais espaço. Como trabalhar em uma salinha tão pequena com tantos alunos? Outro problema, não existe internet, pois a Net e nenhuma outra operadora quer colocar os cabos até a escola, pois o roubo de cabos acontecerá fatalmente, e quanto a adquirir a panda larga 3G, há falta de verba. A nossa luta diária com a falta de profissionais qualificados para nos dar suporte e aos alunos, é uma constante. Nesta escola não temos nem uma bibliotecária e a nossa biblioteca vive fechada. Contamos somente com a ajuda da direção, que faz o impossível, inclusive com os nossos projetos que são levados ao seu conhecimento. Com o meu projeto exposto junto a direção e aos alunos, visualizamos uma luz. Os alunos da oitava série, que estou fazendo o projeto piloto, no Conselho de Classe, solicitaram a abertura da sala de informática à direção, e esta ficou de expandir a sala de informática, sendo assim enquanto uns trabalhariam com os computadores outros iriam fazendo outro tipo de atividade com o mesmo professor, mas uma dificuldade tem que ser superada. Como este profissional poderá estar em dois lugares ao mesmo tempo, atendendo a dois grupos? Somente com a ajuda de monitores como já mencionei anteriormente. Estes são apenas alguns casos que estou explanando, fora os casos de violências vivenciados por nossos alunos e, que atualmente vivem com PM´s em nossas dependências enquanto estamos com a escola aberta. Não fomos preparados para lidar com a dura realidade ali apresentada, nosso contexto de vida difere em muito com o que nos é apresentado. Mas temos que encontrar alternativas. O corpo docente desta escola está sempre aberto para novos projetos que possam vir a nos ajudar com estes alunos, dar uma condição melhor de vida e cidadania. A minha sala de aula possui duas amplas janelas que tem como cenário o morro, a vista assim de longe é muito bonita, mas quando dou alguma atividade envolvendo esta observação, os alunos não gostam do que vêem. Não entendia o porquê no começo, e hoje entendo perfeitamente a posição deles. Eles vivem neste cenário e de perto não é nada agradável, envolve além de outros sentidos, o emocional. Por isso resolvi fazer este projeto e, com a ajuda de meus colegas da UFRGS, em sala de aula, estamos concretizando a primeira parte.
O projeto visa primordialmente a educação do olhar para a percepção e valorização de fatos positivos do cotidiano, em seu trajeto diário do ir e vir, que passam desapercebidos, da sua moradia até a escola. Acreditamos, também, que as linguagens e os códigos da Arte são capazes de dar mais vozes aos nossos alunos, que estarão habilitados a produzir em meios outros que a linguagem falada e escrita.
A Arte é o caminho que buscamos para mediar estas descobertas, que se entrelaçarão em projetos transdisciplinares com outras áreas do saber, pois acreditamos que somente poderemos gerar transformações possibilitando vivências e problemáticas que desenvolvam a capacidade de sentir e perceber.
E que as aulas de Arte cumpram o seu papel nos meios escolares não só de gerar platéias e apreciadores de objetos e de todas as linguagens em que se apresenta, mas que também seja uma aprendizagem que tenha uma atribuição de significado real para nossos alunos. AUTONOMIA, isso é habilitar e capacitar alguém: dar-lhe poder decisório alicerçado em argumentos, conhecimento.
OBJETIVOS Alfabetizar para a leitura de mapas impressos e ou virtuais disponíveis;
Utilizar as mídias locativas como meio de captura das imagens e a tecnologia para desenvolver os trabalhos;
Elaborar e alimentar um blog para valorizar o trabalho desenvolvido, mostrando seu registro, processo e conclusão. Este projeto estará conectado ao Projeto Aprendi/UFRGS e sua Comunidade para o diálogo com professores de Arte.
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNADAMENTAL SANTA RITA DE CÁSSIA Rua Silveiro, 1640 bairro Santa Teresa CEP = 90.850.000 Porto Alegre, RS Fone: 3231-4651 Total de alunos: mantém uma média de 570 alunos IDEB = 3,2 Professora Coordenadora do projeto na escola Jocilda Espindola – professora de artes
METODOLOGIA
RELATO DE UM PROCESSO EM DESENVOLVIMENTO: EU E MEUS ALUNOS Iniciei O projeto: ÚNICOS e UNOS – caminhos que se cruzam há um mês e já é possível afirmar que uma sementinha foi plantada, novas possibilidades estão surgindo.
Primeiro foi o mapeamento do percurso casa e escola, o trajeto. Como colocar isto no papel? Levei algumas cópias de mapas que tirei da internet, de outros espaços como exemplos e, pedi para observarem os seus espaços, e que só depois transcrevessem para o papel, colocando também nestes, os pontos de referência; como o bar, a casa de um parente, ou de um colega da escola. Partindo desta observação de campo é que dei inicio ao trabalho. Os becos e as ruas foram tomando forma, a relação com o espaço foi se tornando visível. Os nomes dos becos é que foi um problema inicial, mas nada que não pode ser resolvido, com umas perguntas aos moradores do local. Outro momento do projeto foram as marcas pessoais que tiveram que confeccionar. Este trabalho já havia sido feito em anos anteriores, pois faz parte do meu plano anual da sexta série. Mas como ocorreu uma mudança nestes adolescentes, uma nova postura com o amadurecimento nesta faixa etária, foi preciso repensar uma nova marca. O maior problema que estou encontrando é que certos alunos não possuem equipamento para capturar as imagens, mas tenho certeza que os colegas irão ajudar, quando este momento chegar. Eu tenho certeza que no momento em que estivermos trabalhando na sala de informática e virem concretamente o resultado de seus trabalhos, tudo será resolvido. Qual adolescente não gostará deste projeto? Para estes alunos em que a tecnologia é algo tão presente e muitas vezes tão distante de seu mundo. Sinto que alguns possuem um medo, natural para aqueles não foram ainda alfabetizados nesta linguagem. Para um olhar mais apurado, em relação às fotos que irão fazer, levei algumas fotos minhas, de um projeto com troncos de árvores, explanei todo o projeto, os conceitos por trás da captura destas imagens. Num segundo momento, mostrei com uma máquina fotográfica, as várias composições que poderiam fazer com objetos presentes na sala de aula, mostrando os detalhes e como uma simples mudança de lugar faz uma diferença enorme, a observação de linhas, volumes e texturas, componentes estéticos da foto artística. Seguindo esta educação do olhar, fiz uma visita com os meus alunos à exposição REFLEXIO, no Santander Cultural, com fotos de artistas franceses ou que passaram pela França. Pedi uma observação detalhada e um relatório desta visita. A maneira como estas fotos foram tiradas, expostas e o conceito que estava presente.
Estas foram as questões que deveriam ser observadas. Reflexio = reflexo e reflexão. Reflexo = é a foto que é uma marca gravada que é o reflexo de nós ou da nossa sociedade. reflexão = é um pensamento, a maneira do artista pensar sobre nós e a sociedade em que vive, o artista sempre expõe o seu ponto de vista.
Pontos a serem pensados durante a exposição, que depois deverão ser respondidos, através de um trabalho por escrito.
1) Quais os artistas que participam desta exposição? 2) Sobre estes artistas responda a estas questões: a) Eric Rondepierre usa os fotogramas de filmes e amplia certas partes, que partes são estas? Porque ele coloca estas partes em evidência? Fale sobre estas fotos e as suas impressões. b) Jean-Luc Moulène ele faz uma crítica a paisagem urbana – como tu identificas isto no trabalho? c) Patrick Tosani presença da figura humana, como ele fez isto? Como tu identificas esta presença em seus trabalhos? Quais as imagens que remetem a esta presença? d) Suzanne Lafont ela trabalha com o movimento da figura humana na paisagem urbana, como ela fez isto? Observe a sequência das fotos e descreva. e) Valérie Jouve ela fotografa os espaços urbanos e seus personagens. O que vês nestes espaços como é tratada a figura humana? Há a incidência de luz e sombra como ela coloca isto? f) Catherine Rebois desconstrução da figura. Somos um ser único, ou somos várias coisas ao mesmo tempo? Eu em particular, sou professora, artista plástica, dona de casa, mãe. Como ela usou esta desconstrução da figura? Dê exemplos observando a obra desta artista. g) Há um filme só com imagens. Qual a história deste filme, e porque chegaste a esta conclusão. Observa bem.
Estas fotos são consideradas artísticas principalmente porque nos faz pensar. Boa pesquisa e uma ótima visita.
Poucos alunos entregaram este relatório, mas sei que não foi uma visita sem um olhar mais apurada.
Com este projeto vai se abrir um mundo novo nesta escola, principalmente para os alunos. Esta cartografia irá mexer e remexer com as suas vidas e o seu mundo. Como arte educadora e parte integrante do projeto, terei que buscar recursos, tanto financeiros como didáticos. Mas nada como a satisfação que certamente terei com este projeto. Ele ainda está em andamento, e por isso muitas mudanças e ajustes serão necessários. Todo o projeto necessita de uma avaliação constante durante todo o processo.
SITUAÇÃO DA ESCOLA PARA O DESENVOLVIMENTO DO PROJETO O laboratório da escola possui 10 computadores, dos quais dois precisam de ajustes, justamente os que ficam no meio de rede. O laboratório nunca foi usado pelos alunos, pois não há infra-estrutura de recursos humanos para acompanhar e zelar pelos equipamentos. Para que o projeto e o laboratório de informática desenvolvam-se com qualidade em prol do alunado, precisamos uma infra-estrutura. Pessoas habilitadas para capacitar os professores a trabalhar em programas – “softwears free” para subsidiar o desenvolvimento dos conteúdos de cada disciplina. As turmas em geral têm um número médio de 30 alunos. O ideal seria uma máquina para cada aluno, pois só dessa forma será desenvolvido um aprendizado de ganho real.
ROTEIRO DE TRABALHO Plano A: ORIENTAÇÕES GERAIS Fazer uma preleção sobre o projeto como um todo e a importância de apropriar-se do conhecimento sobre o espaço que cada um e suas famílias ocupam e, a importância geral do bairro no desenvolvimento da cidade; Solicitar que cada um crie uma forma artística de mostrar o trajeto casa – escola – casa – usando um mapa para consulta de nome de ruas, avenidas, becos, etc. Orientar a criação uma marca pessoal para uso posterior, na seqüência do projeto. Arquivar os trabalhos em uma pasta apropriada.
Plano B: AMBIENTE VIRTUAL: Para postagem das fotos, retornos aos alunos e análise pelos professores: Projeto Aprendi.
De posse do rascunho do mapa e da marca pessoal aguçar o olhar para esse trajeto e registrar 10 pontos positivos e 10 negativos (que serão manipulados posteriormente em programa a ser definido), transformando-os em positivos; Registro: fotografia e ou filme em mídias locativas disponíveis a cada um e colocando no local escolhido uma marca no mapa “analógico”; As imagens (suas fotos e vídeos) poderão ser salvas no programa: http://photobucket.com/ É um site “hospedeiro” (grátis) para imagens e vídeos, ou seja, torna as imagens do nosso computador em imagens virtuais, prontas para serem usadas no ambiente virtual. Só precisa fazer um login, cadastro e senha, para acessar e usar. Feito isso estarão prontas para serem lançadas no Projeto Aprendi para avaliação.
RECURSOS PARA MANIPULAR IMAGENS: onde fazer? MINHAS IMAGENS WINDOWS OU EDITOR DRAW – LINNUX GOOGLE EARTH e/ou GOOGLE MAPS (Google Earth 5.0) (localização do endereço) + Paint (ferramenta de desenhar do Windows) ou editor draw (do Linux) ( que dá condições de corte e manipulação das imagens) POSTAR as imagens comentadas no Projeto Aprendi.
NEWTOPIC*( tópico novo-assunto novo para discutir) inserir imagem (ferramenta oferecida na barra) – comentar as fotos e por que foram escolhidas;
MATERIAIS:
1-PARA FOTO: todo tipo de mídias locativas as quais o aluno tenha acesso; 2-Cabo USB; 3-Computador com internet para acesso individual. 4-Adesivos para mapear o trajeto/caminho. 5- Papel de preferência A4. 6- lápis de cor; grafite; borracha.
AVALIAÇÃO - fundamentos pesquisados
Recorremos a alguns teóricos para acompanhar nossas condutas avaliativas tornando-as mais claras em seus objetivos específicos. Abaixo, trazemos alguns excertos de textos e falas que estão em consonância com aquilo que acreditamos que seja avaliação.
Paulo Freire diz que: “A primeira condição para que um ser possa assumir um ato comprometido está em ser capaz de agir e refletir [...]. Somente um ser que é capaz de sair de seu contexto, de distanciar-se dele, capaz de admirá-lo para objetivando-o, transformá-lo e, transformando-o pela sua criação torna-se um ser que está sendo um ser histórico, somente este é capaz de comprometer-se, [...] A lente que se interpõe entre o olho e a imagem escolhida geram distanciamento e dá condições de transformar a realidade inóspita, agressiva, indesejada em uma imagem enquadrada com critérios positivados, transformando a realidade, mesmo que virtualmente. Talvez o vislumbre da melhoria seja um impulso para que o sujeito se comprometa a lutar por uma qualidade melhor para si e para sua comunidade. (...) O homem deve atuar, pensar, crescer, transformar e não adaptar-se fatalisticamente a uma realidade desumanizante.Tentar a conscientização dos indivíduos com quem se trabalha, enquanto com eles também nos conscientizamos, este e não outro nos parece ser o papel do trabalhador social que optou pela mudança”. Para avaliar é necessário ter bem claro os objetivos específicos que se quer alcançar.
Nosso projeto de arte para alunos de ensino fundamental e médio foi projetado para o uso de recursos de mídias locativas como celulares/máquinas fotográficas /computador/papel/lápis.
Visando o envolvimento do grupo foi proposta a criação de um mapa pessoal do trajeto escolar, possibilitando o intercâmbio de códigos e objetos.
Desenvolver o olhar ao observar o trajeto escolar proporciona aos alunos condições para avaliarem as dificuldades ao selecionar focos de interesses e a escolha da temática das imagens. Ao selecionar imagens contextualiza espaços existentes.
A execução do mapa em croqui é estabelece uma representação bidimensional do tridimensional do real; passando do estudo para o ato de recriar com uso da tecnologia do software como ferramenta de expressão o que possibilita a recriação da imagem em 3D.
A execução dos signos pessoais visa proporcionar referencial à compreensão das marcas/design dos produtos e estabelecer diferenças e implicações existentes entre pessoas físicas e jurídicas, entre o privado e o público. É necessário reavaliar as relações que coabitam e dar noção da paisagem que os envolve em realidade.
A utilização do computador oportuniza a inclusão digital, objetivando a familiarização com o uso da lógica\ suas funções e linguagem da tecnologia bem como a capacitação de inserção no mercado.
A utilização de celulares e máquinas digitais para captura de imagens, habilitam a comunicação entre as imagens e os recursos dos softwares como produto\recurso.
Assim, é de extrema importância avaliar as competências de informação e comunicação, de raciocínio e resolução de problemas e noções básicas sobre computadores e programação. Ou seja, avaliar o percentual da autonomia tecnológica gerada ao término do trabalho.
Fazendo uso da proposta triangular segundo Ana Mae Barbosa(1997:10 e 11)“As metodologias que orientam o ensino da arte nos anos 80, denominadas ensino pós-moderno [...], ou ensino de arte contemporâneo [...], considerando a arte não apenas como expressão , mas também como cultura, apontando para a necessidade da contextualização histórica e do aprendizado da gramática visual[...]”
A proposta didática requer atividades que perpassam o Conhecer como experiência cognitiva que requer o envolvimento, compreensão das etapas de desenvolvimento, com a utilização evolutiva da linguagem do plano BI ao TRI, ao VIRTUAL BI ao TRI dimensional, o perceber, o fluir; o Criticar com a capacidade de análise, discernimento e argumentação; o Fazer arte inclui a capacitação autoral da produção; ampliação do reconhecer-se com planejamento auto-avaliação.
Mais atualizado que nunca, a proposta de Mae nos dá conta de será muito difícil uma aprendizagem se não houver uma leitura, interpretação e contextualização do problema. David Ausubel completa ainda que essa aprendizagem deva ser significativa, ou seja, que o aluno tenha um “uso real” no seu universo.
BIBLIOGRAFIA Barbosa, Ana Mae. Arte-Educação no Brasil. São Paulo Ed. Perspectiva, 2006 Hernandez, Fernando e Marilda Oliveira de Oliveira. A Formação do Professor eo Ensino das Artes Visuais, Santa Maria: Editora UFMS, 2005. Nazário, Luiz e Patrícia Franca. Concepções Contemporâneas da Arte. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2006, p.310-344. Nova Escola, revista nº223, pgs.82 e 83; 50 a 58, . Junho/Julho, 2009. Ed. Abril, São Paulo, SP. Pátio, revista pedagógica, nº 44/49, novembro 2007/janeiro 2008. Ed. ARTEMED Read, Herbert. A Educação pela Arte. São Paulo Ed. Martins Fontes, 2001. Silva, Ângela Carrancho. Escola de Artes- Caminhos para Transformação. Porto Alegre: Ed. Mediação, 2006, p.84-113.
AVALIAÇÃO DOS ALUNOS DA ESCOLA SANTA RITA DE CÁSSIA • Geral: O trabalho será exposto na escola para apreciação de toda a comunidade escolar. A avaliação será: • Em grupo e individual O fio condutor para apreciação e atribuição de notas será: 1. Sobre o processo e conclusão dos passos/etapas da construção do objeto; 2. Dados informativos do endereço e seu entorno sem erros; 3. A qualidade da marca pessoal e sua inserção como sinal de pontos positivos no mapa; 4. Acabamentos e estética do trabalho;